Story Teller

Há noite é quando todos os medos se revelam, não das maneiras mais simples e fáceis de compreender mas são espelhos daquilo que mais desejamos que não aconteça, o medo é algo que nos torna impotentes, incapazes de tomar decisões e seguir desejos, nem os mais obscuros.  É na noite que todos os demónios ficam acordados para nos mostrar as nossas fraquezas, daquilo que somos feitos.  Feitos de carne suponho eu, feitos de escuridão que escondemos todos os dias com uma expressão mais alegre para convencer os outros que a nossa alma é pura e até para nós convencer a nós próprios que está tudo bem connosco é isso tornou se um vício da humanidade.  Vício esse de sermos pessoas que não somos.  Há noite é quando caímos no nosso abismo e temos uma visão turva daquilo que é o inferno que vive dentro de cada um.  O meu inferno é feito de medo, um espelho de todas as más qualidades que tenho.  Há noite é quando esse meu medo escorre pela cara e me sufoca durante horas a fio. Controla me os movimento

 Todos falam que o amor tem uma forma exata , até eu já me iludi com certas formas que até pareciam amor. Mas há um amor que nos vem fazer esquecer todos os outros tipos que já vivenciamos. Esse amor é algo fogaz, ardente e estrondoso. Já imaginaram sentir algo assim ? Algo reconfortante, que nos acalma mas ao mesmo tempo nos dá uma tesão inigualável, algo que se sente e não me venham com critérios para avaliar algo que eu sinto todos os dias, que me desperto forças que eu pensara já não existirem. Este amor é algo que eu pensara já não poder sentir de novo, é algo que não vos posso descrever mas que me faz sentir borboletas a toda a hora, que me faz atirar de cabeça sem medo porque amar é mesmo isso. Não podem definir algo com tempo, porque eu não preciso de mais tempo para saber que é amor. Não preciso que me deem um sermão de como o amor pode ferir porque eu sei que pode magoar de uma forma inimaginável mas este amor não me magoa, este amor faz me querer mais de mim , faz me querer

  Ultimamente tenho me perdido no tempo ou o tempo é que me perde mim. O relógio conta esses segundos que por vezes me parecem horas. Ando perdida de novo, não tenho forças, não quero nada, tudo é tanto faz, tudo é igual. Não sei o que quero de mim, não sei o que fazer comigo a sério, parece que ando a viver por viver e eu não sou assim, eu sei que não sou eu, esta pessoa não sou eu. Tudo o que me faz feliz é isto, escrever, cantar, dançar. Talvez sejam os meus sonhos, aqueles que guardei na gaveta e os deixei lá com a esperança que se apagassem mas a cada dia que passa eu quero mais, quero fazer aquilo que me dá vida mas a minha vida não o permite. Talvez se eu tentasse de novo, se me esforçasse mas sei que o talento que tive ficou no passado. Andei para trás, vi aqueles textos antigos e só pensei : eu queria tanto dançar e essa paixão foi com o vento, apareceram outras coisas, outros objetivos e os sonhos, ah esses ficam sempre para trás porque objetivos e sonhos são tão diferentes.