Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2017
Foi num daqueles dias de trovoada em que apenas os meus pensamentos ruiam e dançavam na minha cabeça, que eu sonhei com alguém que me iria fazer acreditar que o amor existe, que irá valer sempre a pena cada esforço. Hoje continuo há procura, hoje eu continuo a lutar mesmo cheia de feridas eu não baixo os braços e talvez esse seja o problema, eu ser boa demais e nunca dizer o que sinto. O sol não brilha, está escuro e eu estou neste maldito buraco. Não, eu não quero que me ajudes porque tu não o sabes fazer e este buraco vai mostrando aos poucos que as minhas feridas vão ficar comigo o resto da minha vida. O choro confunde-se com a chuva, apesar de estarmos em agosto tem chovido por cima da minha cabeça e tem escorrido até ao meu peito e aumenta este aperto, este sufoco. E as vezes não é preciso muito para melhorar , basta um abraço, uma palavra amiga, porque ninguém é de ferro o tempo todo e eu sou feita de vidro e insistem em por a minha resistência há prova e nem se apercebem que e
Talvez o problema seja mesmo meu é estar no buraco não me deixe ser eu, não me deixe nem me dê mais vontade de sorrir. O sol tem estado escondido para mim e as nuvens só me trazem recordações de tempos que já não podem voltar. É só saudade, saudade de ter tudo, de me sentir completa e realizada e o problema não é de ninguém, só meu. Só eu e que não consigo resolver os meus pensamentos e os meus dilemas e talvez eu nunca os resolva até me encontrar porque agora até concordo, eu não sei quem sou, talvez nunca tenha conhecido o meu verdadeiro eu e esse talvez seja o problema de eu não conseguir agarrar a minha vida e as pessoas há minha volta. Estou cansada é verdade, cansada das pessoas que me rodeiam, cansada de ninguém perceber que eu só precisava de um carinho, de um " vai ficar tudo bem " e eu não ouço nada disso, só ouço murmúrios dos problemas deles e eu fico para trás e mais uma vez o problema é meu porque eu me fecho na bolha e não deixo ninguém entrar porque afinal ni
Olhei me no espelho. Não me reconheci por instantes, como estou diferente, como estou distante dos meus sonhos, como me fecho no meu mundo e não deixo ninguém entrar nele. Vejo-me em tantas caras familiares e queria poder apagar todas essas parecenças mas o ADN manipulou me deste jeito e eu não consigo mudar cada defeito genético que insiste em fazer me parecer quem mais odeio. Talvez seja o karma a fazer justiça pelas lágrimas que eu deitei e pelas vezes que quis mudar as circunstâncias e não consegui e eu nunca consegui tanta coisa, nunca consegui fazer o que quis, nunca voei pelas minhas asas e perdi o meu rumo no meio de tantas vozes a dizerem o que fazer sem nunca perguntar afinal o que eu queria realmente e falta algo em mim, algo que eu nunca encontrei e continuo na busca de o encontrar no meio das pessoas que me rodeiam. Mas talvez eu esteja só a vasculhar na gaveta errada, talvez eu precise de fechar há chave todas essas pessoas e esse passado que não me deixa aproveitar o